sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ideias para viagens #002 - Flint (EUA)

Hoje falo de Flint, EUA, o local onde nasceu Michael Moore, o documentarista.

Esta cidade, cuja economia foi arrasada pela transferência da fábrica da General Motors para o México, vive tempos difíceis e como tal bem que dava jeito algum dinheiro proveniente do turismo.

E já que eu e os meus colegas do bar onde trabalho no bairro não podemos lá ir - pois seriamos acusados de conduta imprópria, sugiro que todos vocês vão....



quinta-feira, 30 de outubro de 2008

News of The World #002

Sorry, mas ri-me tanto com esta notícia como quando se dizia maminhas nos tempos da 1ª classe


"A Justiça francesa confirmou a extradição para Portugal do alegado homicida do empresário António Figueira, disse esta quinta-feira à Agência Lusa o advogado do arguido.

A extradição para Portugal do cidadão francês Marc Lastavel foi esta quinta-feira comunicada pelo Tribunal de Pau a Antonin Le Corno, advogado de defesa do arguido."

Fashion By Bizk #001

Aí está a minha nova peça de colecção que será adicionada ao meu guarda-roupa. É coreano e significa, estás a olhar para onde?

Bizk Zen Top # 001

Eis as 5 músicas mais ouvidas no meu Zen na semana de 22 a 30 de Outubro:

1- "Kids" - MGMT


Kids - MGMT



2- "Lights and Music" - Cut Copy



Lights And Music - Cut Copy



3- "Sound of Kuduro" - BSS & MIA



Sound Of Kuduro - Buraka Som Sistema


4- "Left Behind" - CSS


Left Behind (Midnight Juggernauts Remix) - CSS


5- It's good to be in Love - Frou Frou



Its Good to Be in Love [Live] - Frou Frou

Improbabilidades #001

Um destes dias fui comprar preservativos a uma farmácia... Eis a senha que calhou...




quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Pimp My Lunch #002

Sempre com o meu Zen atrás, e carregado com um valente Bacalhau com Natas, um pão, uma baba de camelo e um Bongo (o sumo rei da selva), que acabara de adquirir no supermercado Modelo, lá procurava um sítio para me sentar e almoçar.

Hoje não me apetecia andar muito e como tal procurava apenas um lugar calmo, mas não mortiço. A escolha recaiu sobre a Rotunda de Entrecampos e mesmo estando frio, o facto de me poder sentar na relva, olhar para um milhar de carros à minha volta em vidas super apressadas, enquanto ouvia musica, parecia-me suficiente para gostar do momento. Ainda por cima, não estava assim tanto frio e nem se adivinhava chuva.



A parte mais complicada de todo este processo é atravessar uma rotunda, quando se é peão. Eu adoro rotundas e aqueles passeios que dividem as estradas. Todos eles parecem ilhas e por isso até já baptizei um desses passeios (mesmo ao pé do “Lux”) de “Lost”. Não me perguntem porque gosto particularmente destes espaços, o certo é que fascinam e adoro sentar-me e comer neles. Especialmente se tiver um leitor de mp3 comigo. É fascinante. Parece que saímos um bocadinho do mundo e o ficamos a ver numa perspectiva à parte. Ali o nosso tempo está parado, enquanto observamos a azáfama geral em nosso torno.

Enquanto lá estava a almoçar, reparei numa discussão entre um dono de um quiosque e o dono de um carro que estacionou mesmo à entrada da sua propriedade. Também notei em alguns estrangeiros que tiravam umas fotos à estátua e a mim, pois no meio daquela praça não é comum ver uma única pessoa a conviver. Aliás, não entendo muito bem porque ainda se chama Praça de Entrecampos (mesmo que seja um topónimo não oficial). A definição primária de praça remete-nos para um espaço público urbano livre de edificações e que propicie a convivência e/ou recreação para seus usuários. O certo é que nos últimos 10 anos tenho frequentemente estado a trabalhar perto desta “praça” e nunca vi ninguém lá - mesmo no seu núcleo.

De vez em quando ainda observo algumas pessoas a tirar fotografias à estátua, uma das mais belas de Lisboa, mas atravessarem a estrada e colocarem-se bem no meio como eu o fiz, nunca o vi até hoje.

Prossegui o meu almoço reparando detalhadamente em todos os elementos que me rodeavam. Para quem não sabe, a estátua colocada mesmo no centro da dita praça é uma homenagem aos heróis da guerra peninsular (invasões francesas) e é tão detalhada e bela que por momentos me perdi focado noutros tempos.

Os minutos foram passando e as vidas continuavam stressadíssimas em meu redor. Coloquei tudo dentro do saco e cuidadosamente levantei-me e atravessei a estrada. Deitei tudo para o lixo e pensei para mim mesmo. Gostei! Tenho de repetir....

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Aborrece-me #001

Sem querer ter um discurso demasiado prolixo (tinha de colocar aqui esta palavra – símbolo máximo da luta contra a PGA em 1992), umas das coisas que mais me aborrece na língua portuguesa é que, apesar de ser extremamente rica em vocabulário (dizem os fãs), é demasiado burocrática. Mas nem outra coisa seria de esperar, visto que todos nós desde crianças somos assombrados pela morosidade de procedimentos em quase tudo. (9 meses para nascer??)

De qualquer maneira, não vou estar aqui a criticar a língua, nem a boa ou má forma como ela é aplicada. E não o faço, não porque daria certamente para várias teses de mestrado e anos de discussão, mas simplesmente porque não me apetece. Aborrece-me

Assim sendo, vou antes falar de outras coisas que me irritam de sobremaneira.



A forma unidimensional como certas palavras são utilizadas.


Circunscrito. Eu comparo o uso desta palavra às andorinhas ou ursos, ou seja... é sazonal. Enquanto não há incêndios, e sendo estes na sua maioria na Primavera e Verão, a palavra circunscrito está em hibernação. Ok. Não é bem assim. Nos relatos televisivos, em pleno Inverno se for preciso, a palavra é utilizada para descrever a trajectória da bola. Mas o futebol é um universo à parte. Lá são utilizadas palavras que desde as Cantigas de Amigo & Amor não viam a luz do dia. É tipo universo paralelo da banda-desenhada.

Mas porque diabo não usamos circunscrever no nosso dia a dia com maior frequência? Por exemplo: porque não usamos para descrever um acto de carinho, estilo “Circunscrevi a minha namorada de beijos”. Ou, se quisermos ser mais hardcore e entrar no calão, “circunscrevi-a de bondage até à quinta casa decimal” ou “Circunscrevi-lhe a tromba à cabeçada”... Acho bastante limitado o carácter sazonal da palavra e como tal acho que devíamos lutar pela sua maior utilização. (Invoco aos senhores taxistas que a usem mais nas discussões de trânsito)


A transformação de uma palavra que de base era positiva numa expressão negativa por natureza.

Insurgente. Esta palavra hoje em dia é simplesmente utilizada para descrever quem está contra os EUA e aliados no Iraque. Resultado? Esta palavra apenas tem uma conotação negativa nos dias que correm.

Outrora ela era bem vista, especialmente quando as pessoas se insurgiam contra a ditadura. Porém, se hoje escrevermos isoladamente a palavra, ela é negativa. Se adicionarmos algo fixe e super/mega democrata, ela pode melhorar. Para além disso, e ainda dentro desta alínea (mas entrando já no ponto C também), já repararam que a expressão guerrilheiros desapareceu? Antigamente havia uma clara separação entre guerrilheiros e terroristas. Essa separação era feita consoante quem apoiamos, ou não. Assim, Xanana era líder dos guerrilheiros timorenses e o Sendero Luminoso um grupo terrorista da pior espécie. Agora só há terroristas e Insurgentes, que no fundo também são terroristas. Bem... já só há terroristas. Ponto final.

O desaparecimento de certos termos no uso quotidiano


E daqui seguimos para outra palavra. Esta é já muito pouco utilizada nos dias que correm, o que é penoso porque é claramente um termo pujante de sentimentos. Falo de Arreliar. “Ai, estou tão arreliada!!”. Lá dizia a minha avó.

Contudo, nos dias de hoje pouca gente usa a expressão. Curiosamente, a última vez que ouvi isto foi na sua forma “não me arrelies”. Achei brilhante, e num estilo que ia fascinar Marcel Proust, fui remetido para a minha infância. Posteriormente tenho tentado a todo o custo reintroduzir a palavra junto dos meus amigos.

Ainda no outro dia disse a uma amiga, que só se sabia queixar dos homens e do sexo que tinha com eles, “acho que és uma pessoa arreliada sexualmente”. E sempre que estou chateado e me perguntam o que tenho, lá digo... Estou arreliado. Ah pois estou. Ainda ontem o meu clube levou 5-0.

Acho que deviam fazer o mesmo.

Até mais

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Discovery Channel #001

Nesta rubrica apresento a descoberta da semana.



Os Beastie Boys, Adam "Ad-Rock" Horovitz e Mike "Mike D" Diamond participam neste vídeo. Encontrem-nos :P x)

Mixes Marados #001



Killing in the name of Bucky done gun - M.I.A.





Killing in The Name of MIA

Fiéis à moda de Kusturica....


Já quando namorava uma rapariga da margem sul, e andava muito na noite, tinha a noção que é neste período que ocorrem as histórias mais bizarras. E quando evoco a expressão bizarra, há sempre que tomar em consideração que sou o rei da improbabilidade. Assim sendo, quando lêem esta expressão num texto meu devem ter em consideração que na realidade os eventos são elevados ao quadrado e multiplicados por 10 em termos de estranheza.

Aos domingos costumo estar sozinho a trabalhar num bar do bairro alto. Por norma, esta é uma noite bastante calma, ainda que seja impossível prever a quantidade de clientes que vou ter.

Se for preciso, durante a noite vejo uma mão cheia de almas, mas também pode acontecer encher o bar e eu andar feito doido a atender toda a gente.

Porém, ontem, a noite foi completamente estranha, recheada de personagens surreais e eventos non-sense do melhor.

Para começar, e em termos de preparativos para abrir o bar, foi muito mais fácil que é costume. Já havia limas cortadas, não faltavam morangos nem hortelã, e até havia todo o tipo de garrafas.


Como tal, foi fácil e rápido a abertura. Primeiramente vêm os clientes habituais, uma série de amigos e dois ou três clientes de passagem. Nada de mais. Meia dúzia de imperiais, uma caipirinha aqui, outra ali e muito espaço para a conversa. Acompanhado pela Cátia, ia fazendo umas bebidas, estando esta absolutamente fascinada pelo meu manejo do Shaker, comparando-me mesmo a Tom Cruise em “Cocktail”. Talvez um dia me dedique também à cientologia x)

A senhora que costuma fazer a limpeza do nosso bar, a nossa querida dona Graça, também apareceu ontem, naturalmente para cobrar o que lhe tinha prometido no dia anterior: o cd de Regina Spektor, “Begin to Hope”. É fascinante ver pessoas de gerações tão diferentes (a senhora tem 60 anos) se apaixonam pela Regina e pela sua voz doce.

A certa altura entramos no período bizarro. Em primeiro lugar entra um grupo de malta que consideraria típica de encontrar no Chapitô ou no Adamastor. Provavelmente Erasmus, cobertos de rastas, bonés e outros gadgets característicos que indiciam um determinado estilo de vida. Literalmente montam a barraca equando digo literalmente é mesmo literalmente. Ocupam uma parte do bar, tiram um verdadeiro Kit de fumos e quase que ia jurar que iam montando um estendal. Com eles vinha um cão, faltando apenas um pato, um bando de cabras e uma banda para serem umas verdadeiras personagens de um filme de Emir Kusturica.

El Perro

Diz a lei que os cães tem de ficar na rua e eu fiz questão de lhes dizer isso mesmo. Sem qualquer tipo de problemas acedem ao meu pedido, deixando uma verdadeira fera (um cão pequeníssimo) na entrada do bar. E aí ele ficou, timidamente deitado.

Entre cheiros estranhíssimos vindos da mesa dos seus donos, há alguns que conseguia identificar. Uns claramente eram de ervas, outros de cabelos queimados (???). O bar estava transformado numa espécie de Boom Festival, e eu até estava a achar piada, pois no domingo ter muita gente num bar é algo sempre bom.

Passado uns minutos começa a chegar mais gente, sempre da mesma maneira. Primeiro ficavam fascinados pelo “nosso” suposto cão de guarda, depois reparavam no placard dos preços e entravam.

O grupo que se seguiu era constituído por alemães, todos “corridos” a Mojitos e Gin Tónico. Quando dou por mim, este quarteto de alemães tinha-se posicionado perto de uma mesa só para duas pessoas, mas em vez de puxarem mais dois bancos, decidem literalmente (aqui vamos nós outra vez) deitar-se no chão do bar. Menos para eu limpar, pensei eu.

Segundos depois, e estando eu ainda ocupado mentalmente com o que estava a suceder à minha volta (parecia um filme de Paul Thomas Anderson, com segundos e “terceiros” planos de acção intensos), entra um grupo de americanos, logo seguidos de um grupo de belgas da zona flamenga. Pelo meio ainda havia um ou outro português, mas claramente ontem foi uma noite muito internacional. Até parece que estou a descrever a volta a França...lol.

Por entre os donos do cão que continuavam a fumar coisas estranhíssimas e a beber caipirinhas, os alemães dos Mojitos e Gin Tónico deitados, um casal do grupo dos americanos decide ir para a casa de banho fornicar. Curiosamente, eu nem me apercebi de nada (só no fim da noite me confidenciaram), pois estava embrenhado em fazer bebidas e estupefacto pelo “Carnivale” que o bar parecia se ter transformado.

O Bêbado Bipolar


Já com os alemães de saída, e sem os donos do cão, chega o elemento mais comum de encontrar num bar: o bêbado da noite. Primeiramente, e de forma cordial, começa por pedir uma imperial e pergunta onde é a casa de banho. Eu respondo a tudo e tiro a imperial.

Quando regressa da casa de banho acusa-me a mim e a todos os que trabalham em bares de “andar a espalhar a doença”. Qual doença, perguntam vocês. Não sei. Confesso que não faço a mais pequena ideia do que ele dizia.

Mais uns minutos de conversa non-sense e sou questionado de onde são os meus pais e avós. Daqui, digo eu, ao que ele replica com um violento “Não são nada”. A partir daqui as variações de humor desta personagem são cada vez mais intensas, variando entre a suavidade e humildade das palavras com gritos e murros no balcão.

É nestes momentos que reparo como mudei nos últimos meses. Outrora muito mais instintivo, hoje em dia aguento mais conversa de bêbado, sempre com o objectivo de que se tiver de haver merda (a.k.a. porrada), tudo farei para nunca ser no local onde trabalho. Já com a minha quota de pachorra nos limites, tal como a do nosso segurança, deixamos o homem barafustar até se cansar e decidir ir embora. E lá foi ele com a maior calma e descontracção do mundo, como se minutos antes não tivesse tido um violento momento de raiva descarregada no balcão.

O momento "Clerks" da noite


Posto isto, já pouco mais poderia acontecer. A não ser que entre amigos surja uma conversa sobre o Second Life. Inicialmente nem estava a entender do que estavam a falar, pois estava a trabalhar e concentrado no que estava a fazer (para variar).

Entrei na conversa no momento em que ouvi dizer que alguém não tinha casa por não ter pago a renda. Inicialmente pensei que estávamos a falar do mundo real e de um verdadeiro drama humano, e por isso prestei mais atenção. Porém, eles estavam a falar mesmo de mundos virtuais, onde a Sara era sereia, uma verdadeira atracção turística não remunerada e gostava de ver o nascer do sol na varanda da sua casa ao pé dos corais.

E não me posso esquecer da melhor. Uma amiga espanhola da Sara tinha namorado no Second Life com o qual dividia a renda da casa (sim, ainda no "jogo"). Um dia chega ao seu lar e encontrou-o na cama com uma gaja qualquer que ele também conheceu lá. Consta que a moça ficou mesmo abalada.(???)


Em primeiro lugar, imaginem que não estão a falar do Second Life e apanham esta conversa a meio. A vossa primeira reacção é, “Meu Deus, a moça endoidou”. Contudo, e já contextualizado, tudo faz muito mais sentido. Ou talvez não. Esqueçam. Tudo é muito bizarro na mesma.

A conversa começa a descambar e começamos a discutir temáticas como, o que é que as sereias comem? Se comem peixes são canibais, e lá se vai todo o encanto que têm. Será que só comem algas? Não pode ser. Teriam problemas nutricionais. Com tanto sal na água, não têm problemas de hipertensão? Como vêem, questões muito incisivas.

Já numa perspectiva de capitalismo selvagem imaginamos abrir uma fábrica de conservas de sereia e todo um mundo de caudas diferentes fashion que lhes podemos vender. Enfim. Conversa de parvos, extremamente hilariante.

A noite lá termina, pelas duas da manhã, e toca de limpar a casa. Como memórias, fica o fascínio pelo barman que manejava o shaker à Tom Cruise, o grupo que fumava tudo (cabelo incluído) e tinha um cão, os alemães que gostavam de se deitar no chão a beber Mojitos e Gin, os americanos que decidiram amar-se (ou whatever turns you on) na casa de banho, o bêbado bipolar e uma conversa sobre sereias no Second Life.

Uma noite diferente, mas muito...muito divertida.

A repetir...

Extra: Qualquer noite bizarra/divertida tem direito a banda sonora. Aqui fica ela, em forma EP.

Fidelity- Regina Spektor
Shh - Frou Frou
Mouthwash - Kate Nash
That’s Not My Name-The Ting Tings
Kids – MGMT
Galvanize - Chemical Brothers
Galang - MIA

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Bizk'o shop - Exotic Asia Market


Finalmente consegui uma boleia para o meu supermercado preferido na zona de Lisboa. Situado em Sacavém, o Exotic Asia Market dispõe de "carradas" de produtos chineses, indianos, japoneses, tailandeses e coreanos (infelizmente em pouca quantidade).

Quanto às compras, nada de novo. Rebuçados de Gengibre (sou viciado e comprei 2 toneladas), Chá de Gengibre, Sumo de Lichias, Mirin, Óstias de Camarão e Bolinhos da Sorte...

Aliás, já tenho a sorte para hoje. "Beauty is in the eye of the beholder"...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

News of the World - #001 Eleições no Brasil

Para quem não sabe, este é o nome de um dos melhores jornais dos últimos 50 milhões de anos (há relatos que no Mesozóico havia um jornal ainda melhor - eu tenho duvidas). De qualquer maneira, e de forma a eternizar o nome desta publicação, decidi criar esta rubrica, onde irei mostrar as notícias que mais me fascinaram...

E começo por falar da processo eleitoral mais fascinante do planeta. Ao contrário do que poderiam pensar, não vou falar dos Estados Unidos da América, mas sim do Brasil.

Estamos à beira de eleições autárquicas e ao contrário de Portugal, por lá os candidatos podem adoptar um nome artístico. Assim, e como candidatos, tivemos nomes como: Bill Clinton, Jorge Bushi, DJ Saddam, John Bin Laden, Chico Bin Laden, Luis Bin Laden e pelo menos seis Barack Obama. Para além destes nomes, tivemos outros de igual qualidade criativa, como: Alemão na Ambulância, Jipe Johnny, Kung Fu Gordo e O Segundo Rei dos Gambás

Genial

Mood

Hoje acordei assim...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Momentos Zen #001


O Porto acabou de perder 1-0 em casa com o Dinamo de Kiev. Costuma-se gozar com os jogadores da bola devido à sua falta de cultura geral..etc.

Porém, e na SPORT TV, surgiu uma preciosidade...

O repórter vira-se para Nuno e diz:

- Então? O Porto continua-se a dar mal com os russos?

Resposta do Nuno

- Mas estes são ucrânianos....

priceless x)

Ideias para Viagens: #001 Antártida

Já tinha falado deste destino fantástico noutro blog. Como decidi fazer o último, e derradeiro blog, decidi repetir aqui o destino.

Não imagino a hora em que possa ir lá, abrir aquela porta, estar de boné e carregar nas mãos um daqueles puzzles de 5 milhões de peças...

É quase um sonho tão grande como jogar futebol no Brás & Brás tendo dois vasos Ming como postes da baliza.

Some Woman Opens the Door to Hell in Antarctica
At least it's supposed to warm up tomorrow. It's gonna be -83.

Pimp My Lunch - Episódio Piloto #000


Ao contrário do que podem esperar, esta rubrica não irá falar sobre as megas operações gastronómicas ou culinárias que desenvolvo. Isso ficará para outra secção.

Aqui vou falar essencialmente dos sítios onde almoço. A maioria certamente vai pensar que vou para aqui começar a debitar restaurantes "cool", ou "baratos", ou "trendy" ou "whatever". No fundo, esta rubrica também não é sobre isso.

Basicamente tudo se resume a um espaço onde irei escrever sobre os sítios onde fui almoçar, e que dificilmente alguém iria sem um outro motivo. Por exemplo: eu trabalho no Campo Grande e por natureza almoçaria aqui na zona. Porém decidi ir a um sítio que ninguém iria simplesmente para almoçar.

Eu fui, e o episódio piloto desta semana é sobre o meu almoço num café da Quinta da Fonte (Loures).

Como novato que sou nestas andanças, e como só depois do almoço decidi escrever sobre isso, nem o nome do Café sei onde fui almoçar. Posso descrever que cheguei ao Campo Grande com o objectivo de apanhar um autocarro para Sacavém. A ideia era ir ao "Exotic Supermarket" fazer umas comprinhas. Porém, e chegado ao Campo Grande, reparo que existe um autocarro no sentido Quinta da Fonte. Imediatamente pensei, "ora aqui está um sítio diferente para almoçares". Sem hesitações, até porque estes autocarros não esperam para além da hora de partida, entrei. Paguei o bilhete e lá fui.

Chegado lá, entrei basicamente no primeiro café que encontrei e pedi um miniprato. O orçamento era de 10 euros, e por apenas 6€ comi feijoada, um pão, bebi seven-up e café. Não estava nada mau, e pouco mais de 25 minutos depois de chegar já estava a apanhar o autocarro no sentido inverso.

Não vi gente mal encarada, nem quezílias, nem nada. Apenas um sítio, como tantos outros. Um dormitório suburbano.

Amanhã ou depois há mais... Ou talvez não....

Prólogo

Costumam dizer que eu não existo. Outros dizem que sou o rei da improbabilidade. Outros ainda dizem que desperdiço talento, um dom, whatever...

Ao certo não sei bem o que é que sou, nem o que não sou. E o pior disto tudo, ou melhor, confesso que não sei, é que simplesmente me estou a borrifar.

Este blogue é sobre isso... Sobre tudo e sobre nada. São estórias apenas... Não tentem fazer isto em casa